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Impactar o consumidor ideal no momento certo. Esse é ponto central da maioria das estratégias de marketing, especialmente quando falamos de varejo. Com o avanço da tecnologia e o crescimento exponencial do acesso a dados, novas técnicas para alcançar tal objetivo não param de surgir. E é neste contexto que entra o Retail Media.
Uma das tendências que mais ganham força no varejo, essa abordagem inovadora aumenta o grau de precisão dos anúncios desenvolvidos pelas marcas.
Para isso, utilizam um ambiente que o consumidor já conhece e se sente confortável: os marketplaces, no ambiente digital, e as lojas varejistas, se focarmos no ambiente físico.
Com seus prós e contras, o Retail Media é uma estratégia que deve estar no radar de quem tem como objetivo aumentar as vendas e aperfeiçoar taxas de conversão.
Mas o que exatamente é esse conceito e como ele funciona?
O que esperar dele no futuro?
Essas e outras perguntas serão respondidas ao longo do texto. Continue a leitura!
Em tradução livre para o português, Retail Media pode ser entendido como Mídia de Varejo. Isso, por si só, dá uma boa ideia da essência da estratégia: a utilização de mídia publicitária em ambientes de varejo.
Aqui, estamos falando tanto dos ambientes varejistas físicos, quanto dos online, representados pelos marketplaces.
A ideia é que, durante sua jornada de compra, o consumidor seja impactado por anúncios oferecendo produtos específicos.
Ou seja, o varejista em questão, seja online, seja físico, dá espaço para que marcas invistam na oferta de itens que possam chamar a atenção do público.
Em um ambiente digital, isso funciona de forma similar aos anúncios de plataformas consagradas, como Google Ads.
Durante a navegação dentro do marketplace, o usuário é impactado com banners e outros formatos de anúncio. Já em um contexto físico, as ativações ocorrem próximo a pontos de venda estratégicos.
Para entender como o Retail Media funciona na prática, é preciso visualizar a dinâmica estabelecida entre varejistas e anunciantes. Nessa modalidade, as marcas interessadas em investir na estratégia pagam ao marketplace para incluir seus anúncios na plataforma. Para que isso seja proveitoso, uma palavra é chave: dados.
Uma plataforma de varejo conta com um volume exorbitante de dados sobre os consumidores que costumam visitá-la. São informações que incluem dados demográficos, preferências de compra, comportamentos e muito mais.
Assim, quando uma marca investe em retail media, o varejista usa esses dados para segmentar o público dos anúncios.
O impacto no consumidor online pode ocorrer em diversas fases da sua jornada no marketplace:
Ou seja, as possibilidades de personalização são enormes.
E, como o consumidor já está em um ambiente em que se sente seguro e pronto para realizar compras, a eficiência dos anúncios tende a ser maior. Mas falaremos mais sobre os pontos positivos e negativos dessa abordagem a seguir.
Antes, vamos discutir o que podemos esperar do Retail Media no futuro. Acompanhe!
Se você busca se manter à frente das tendências do mercado, é bom manter um olhar atento ao Retail Media.
Segundo um estudo conduzido pelo Boston Consulting Group, o investimento em Retail Media nos EUA tem potencial de crescer cerca de 25% por ano até 2026, ultrapassando a marca de 100 bilhões de dólares.
Se a estimativa é promissora para os norte-americanos, no Brasil não é diferente. Segundo um relatório da Insider Intelligence, em parceria com a eMarketer, o país ocupa a segunda colocação mundial em termos de crescimento de investimento em Retail Media. A previsão é de um crescimento anual de cerca de 45.1%.
Portanto, independentemente de você considerar essa uma abordagem válida ou não para o seu negócio, é altamente recomendável acompanhar de perto sua evolução.
E, para entender melhor os pontos positivos e negativos do Retail Media, basta prosseguir para o próximo tópico.
Como toda estratégia de marketing ou vendas, o Retail Media conta com pontos negativos e positivos. Uma das suas principais vantagens é clara e já foi exposta ao longo do texto: o potencial de impactar o público-alvo em plena jornada de compra, quando estão mais propícios a realizarem suas compras.
Mas, isso não é tudo. Conheça mais pontos positivos a seguir.
Uma das maiores dificuldades do marketing digital é encontrar informações realmente relevantes sobre o público-alvo. Como estamos falando de lojas ou plataformas varejistas com grandes bases de dados, esse problema é resolvido. Assim, o anunciante pode personalizar campanhas sem depender de dados de terceiros.
Em um contexto em que dados são dos ativos mais valiosos que se pode ter, essa se torna uma atração e tanto para o Retail Media. Então, além de encontrar o cliente no momento certo, o anunciante tem a oportunidade de acionar os gatilhos corretos para direcioná-lo à decisão de compra.
Não dá para falar de dados sem falar da Lei Geral de Proteção de Dados, a lei que regula a coleta e uso de informações dos consumidores.
Geralmente, uma marca precisa da permissão dos consumidores para utilizar seus dados na personalização de campanhas. O Retail Media risca essa burocracia da lista.
Isso porque, como os dados utilizados são dos consumidores das redes varejistas, o consentimento para seu uso já foi dado.
Esse é um ponto positivo que deriva da junção dos dois anteriores. Com acesso a dados confiáveis, já consentidos, as marcas afinam suas estratégias e produzem anúncios com maior visibilidade, já que são exibidos para pessoas com potencial interesse em realizar a compra.
Pela mesma razão, a taxa de conversão tende a subir consideravelmente.
O principal ponto negativo do Retail Media está no fato de se tratar de uma estratégia ainda relativamente nova, que exige uma curva de aprendizado maior para ser colocada em prática. Além disso, ela depende de uma infraestrutura que nem todos os varejistas oferecem. Pelo menos ainda não oferecem.
Ademais, estamos falando de um modelo de anúncio que dá mais poder a marcas que já são mais estabelecidas no mercado.
Quando um cliente navega por um marketplace, é provável que se depare com anúncios de marcas que têm orçamentos e infraestruturas mais robustos. Isso cria uma barreira de entrada um pouco maior, mas que pode diminuir com o tempo.
Retail Media é uma estratégia que vem crescendo ao longo dos anos e que apresenta pontos interessantes para varejistas e anunciantes.
Ela permite uma abordagem mais assertiva na tentativa de converter o público-alvo e faz uso inteligente dos dados para atingir seus objetivos.
Se você busca formas de alavancar suas vendas, deve, definitivamente, acompanhar o assunto de perto.
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